Ministro da Previdência destaca dificuldade em zerar fila do INSS

O Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, afirmou que zerar a fila de espera do INSS é uma tarefa "impossível". Apesar disso, ele reafirmou o compromisso de reduzir o tempo de atendimento, com a meta de garantir que o prazo máximo de espera seja de 45 dias até o final de dezembro. O Programa de Enfrentamento à Fila da Previdência Social, lançado em julho, já apresenta resultados, com uma redução de 5,7% no estoque de solicitações pendentes. Lupi ressalta que o alto volume da fila é uma "herança maldita" do governo anterior.

O Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, destacou em uma entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo" que zerar a fila de espera do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é uma tarefa "impossível". Ele explicou que mensalmente novos pedidos são recebidos e ainda é preciso lidar com solicitações acumuladas do passado.

No entanto, o ministro reafirmou o compromisso de reduzir o tempo de atendimento, com a meta de garantir que o prazo máximo de espera seja de 45 dias até o final de dezembro. Um mês após o lançamento do Programa de Enfrentamento à Fila da Previdência Social, os dados do Portal da Transparência Previdenciária, compilados pelo INSS, indicam uma redução de 5,7% no estoque de solicitações pendentes, passando de 1,79 milhão em junho para 1,69 milhão em agosto (até o dia 28).

O programa, que envolve a concessão de bônus por produtividade aos servidores públicos, foi lançado em julho. Mesmo considerando apenas os pedidos com prazo de espera superior a 45 dias, houve uma redução de 7,95%, caindo de 1,1 milhão para 1,05 milhão no mesmo período.

O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, expressou que os resultados ficaram "aquém" das expectativas. Carlos Lupi, no entanto, não concorda com essa avaliação e afirma que o ritmo de redução da fila do INSS não está abaixo do esperado. Ele enfatiza que o processo de redução de filas é complexo e, portanto, o número registrado em agosto é considerado "volumoso". Na perspectiva do ministro, o alto volume da fila é uma "herança maldita" do governo anterior.

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