O cronograma para pagamento do auxílio extraordinário para pescadores artesanais de municípios da Região Norte afetados pela estiagem foi liberado. Os pagamentos vão começar na próxima quarta-feira.
O valor total pago chegará a R$ 271.653.360,00. O crédito da parcela única de R$ 2.640 será realizado na conta bancária do beneficiado e levará em conta o último número do CPF.
Os cadastros terminados em 0, 1, 2 e 3 recebem na quarta-feira. Os com final 4, 5 e 6, na quinta; e na sexta recebem os pescadores com CPF terminado em 7, 8 e 9.
A Medida Provisória 1.192 contempla os pescadores que recebem o seguro-defeso e moram nos estados do Acre, Amazonas, Amapá e Pará, e será devido ainda que o beneficiário seja titular de auxílios assistenciais ou previdenciários.
Tem direito ao auxílio extraordinário quem teve o seguro-defeso concedido no ciclo passado (setembro de 2022) e do ciclo atual, desde que o seguro tenha sido concedido até 1º de novembro.
Confira os municípios atendidos:
Acre: Acrelândia, Assis Brasil, Brasiléia, Bujari, Capixaba, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Feijó, Jordão, Mâncio Lima, Manoel Urbano, Marechal Thaumaturgo, Plácido de Castro, Porto Acre, Porto Walter, Rio Branco, Rodrigues Alves, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira, Senador Guiomard, Tarauacá, Xapuri
Amazonas: Anori, Atalaia do Norte, Autazes, Barcelos, Barreirinha, Benjamin Constant, Beruri, Boa Vista do Ramos, Boca do Acre, Borba, Carauari, Careiro, Careiro da Várzea, Coari, Codajás, Eirunepé, Envira, Fonte Boa, Guajará, Humaitá, Ipixuna, Iranduba, Itacoatiara, Itamarati, Japurá, Juruá, Jutaí, Lábrea, Manacapuru, Manaus, Manicoré, Maraã, Nhamundá, Nova Olinda do Norte, Novo Airão, Novo Aripuanã, Parintins, Rio Preto da Eva, Santa Isabel do Rio Negro, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, São Sebastião do Uatumã, Silves, Tabatinga, Tapauá, Tefé, Uarini, Urucará, Urucurituba
Amapá: Amapá, Tartarugalzinho
Pará: Alenquer, Almeirim, Aveiro, Belterra, Bom Jesus do Tocantins, Curuá, Faro, Itaituba, Jacareacanga, Juruti, Mojuí dos Campos, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Pacajá, Porto de Moz, Prainha, Rurópolis, Santarém, Terra Santa
A seca na Amazônia já é considerada a pior dos últimos 43 anos na região, de acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), órgão do governo federal. Desde 1980, a estação menos chuvosa na Amazônia não apresentava índices tão baixos de chuva.
Siga nossas redes: Instagram, Twitter, Facebook e YouTube.