Benefícios do INSS para quadros depressivos: como obter afastamento e aposentadoria

Saiba em quais circunstâncias um quadro depressivo permite ao trabalhador o direito de se afastar de suas responsabilidades profissionais com o respaldo do INSS. Conheça as condições mentais que podem resultar em afastamento temporário do trabalho ou até conduzir a uma aposentadoria por incapacidade. Entenda os critérios para obter o auxílio-doença e quais documentos são necessários para comprovar a condição depressiva.

Em meio ao frenesi do mundo moderno e às crescentes demandas profissionais, um número alarmante de trabalhadores tem se visto acometido por doenças mentais, levantando questionamentos sobre os direitos destes trabalhadores aos benefícios do INSS. A depressão, particularmente, tem sido um flagelo silencioso, mas devastador. Em dados recentes divulgados pelo INSS, o ano de 2022 registrou o afastamento de mais de 200 mil indivíduos de suas funções devido a transtornos mentais.

Mas surge a pergunta: em que circunstâncias um quadro depressivo permite ao trabalhador o direito de se afastar de suas responsabilidades profissionais com o respaldo do INSS? Vamos entender melhor essa questão.

Veja quais condições mentais podem resultar em um afastamento temporário do trabalho ou até conduzir a uma aposentadoria por incapacidade:

O auxílio-doença, agora chamado de auxílio por incapacidade temporária após as mudanças previdenciárias, é destinado àqueles que estão momentaneamente impedidos de trabalhar e que têm uma estimativa de recuperação. Um dos critérios principais para obter esse benefício é a realização de ao menos 12 contribuições ao INSS. Para os profissionais com vínculo empregatício formal, o pedido ao INSS deve ser encaminhado pela empresa empregadora.

A validação do estado depressivo é realizada por intermédio de avaliações e diagnósticos médicos apresentados no ato da perícia. Estes registros são cruciais para o processo. Dado que a condição pode impedir o indivíduo de exercer suas atividades, o exame precisa ser realizado por um profissional especializado na área, como um psicólogo ou psiquiatra, que detalhará a severidade da condição e o tratamento recomendado. Documentos relevantes incluem:

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